quinta-feira, 12 de abril de 2012

A pomba branca da paz

A Pomba branca da paz
Anda rola de foligem
De fumaça e de ferrugem
Anda arisca e preocupada
Pois dragões de ferro rugem
Com sua asas blindadas
Passam arrastando tudo
Desafiando trovões
Redesenhando Nuvens.]

Quer pousar, não sabe onde
Tudo, tudo tão a mil
Nem o verde é mais tão verde
Nem o Céu é mais anil
Por entre a neblina ela tenta
Inocente, desatenta
Pousa... senta
No cano de um fuzil