O Sol na garganta, os braços do dia
A chuva que inunda e transborda o coração

São flores que nascem livres na poesia

Coisas que sempre cabem na canção

O mar acariciando e beijando a areia

A Lua bailando nua, luzindo a noite

O encanto no canto mágico da sereira

A pedra jogada hoje que acerta o ontem

O rio que corre por dentro do pensamento

As asas que levam o amor até seu amor

A vida em abundância em cada momento

O vento soprando ideias para o compor

As vibrações que o riso nos irradia

Enchendo de luz e cores a emoção

São flores que nascem livres na poesia

Coisas que sempre cabem na canção

É fogo que derrama brasa

Fumaça, chama labareda

É lava quando cai na água

E chia ferve sempre acesa

A pele arrepia  e sua

E verte gota saborosa

É língua deslizando em nua

Doce estepe, lisa rosa

E dentes lábios mordem carne

Fundem-se num ardor intenso

Perfume de universo fluído

Na boca dançam céus imensos

O tempo para e o sol de rende

O fogo aprende e obedece

A terra treme e a fera geme

A noite escura se amanhece

 

Bem mais (Ana, Sara, Pedro e Mariana)

Cada estrela pequenina

É imensa, olho pra cima

Para vê-la e me ilumina

Do arrebol

Tão miúda ao firmamento

Brilha fora, brilha dentro

Da saudade e na verdade

É um grande Sol

Um dia aprendo a voar

Ou você vem me visitar

Quem sabe num infinitivo

Um verso, um verbo vivo

A gente possa se achegar

Bem mais...

Cada vez que eu te vejo

Sinto o doce do teu beijo

Teu abraço é um laço 

Natural

Que o infinito não afasta

A eternidade não desgasta

E a vontade vai além 

Do bem, do mal

Um dia aprendo a voar

Ou você vem me visitar

Quem sabe num infinitivo

Um verso, um verbo vivo

A gente possa se achegar

Bem mais...

E a gente juntos move o mundo

E cada segundo, instante a instante

É o que há

De luz e inspiração me inundo

E todo o recôndito do mais profundo

Iluminar

 Bem mais

Mãe Nossa

 A Natureza avisa

No calor de uma brisa

Só ter percepção

Ela nos dá o recado

Quando se está ligado

Da sua intenção

É mais de um aviso

Em toques bem precisos

Pra quem presta atenção

Faz isso dadivosa

É Deusa Mãe Bondosa

De amor no coração

Mostrando a consequência

De não se ter ciência

Dessa degradação

Se a gente se acomoda

Cochila e não se acorda

É caos destruição

E isso não é por mal

É efeito natural

Pra uma renovação

Sambraiz

 

Fundiram-se samba e raiz ficou demais

Cantando o amor, a justiça, a verdade, a paz

Nasceu de uma escola de samba

Dos pretos, de gente que é bamba

De um raio qur vem de Aruanda e traz

Vontade viver o que é justo

Liberdade a todo o custo

Fundiram=se sa,ba e raíz deu "Sambraiz"