segunda-feira, 8 de agosto de 2022

 O Sol na garganta, os braços do dia
A chuva que inunda e transborda o coração
São flores que nascem livres na poesia
Coisas que sempre cabem na canção

O mar acariciando e beijando a areia
A Lua bailando nua, luzindo a noite
O encanto no canto mágico da sereira
A pedra jogada hoje que acerta o ontem

O rio que corre por dentro do pensamento
As asas que levam o amor até seu amor
A vida em abundância em cada momento
O vento soprando ideias para o compor

As vibrações que o riso nos irradia
Enchendo de luz e cores a emoção
São flores que nascem livres na poesia
Coisas que sempre cabem na canção








É fogo que derrama brasa
Fumaça, chama labareda
É lava quando cai na água
E chia ferve sempre acesa

A pele arrepia  e sua
E verte gota saborosa
É língua deslizando em nua
Doce estepe, lisa rosa

E dentes lábios mordem carne
Fundem-se num ardor intenso
Perfume de universo fluído
Na boca dançam céus imensos

O tempo para e o sol de rende
O fogo aprende e obedece
A terra treme e a fera geme
A noite escura se amanhece