terça-feira, 1 de março de 2011

Alimento

Estou sedento, boca árida
Dê-me um copo de Pessoa
Fome doída, cara pálida
Quero Neruda, carne boa

Da quitanda um bom Quintana
Iogurte com Goulart
Depois doce de Adriana
Oswald para que me farte

Vinícius me deixa faceiro
Bebo misturado a Chico.
Caetano, Cidade, Baleiro
Bandeira, banquete rico

Todo poema é alimento
Que a fome do poeta sacia
Tem "sustância", dá sustento
Café com fé e poesia

Nenhum comentário:

Postar um comentário