terça-feira, 1 de março de 2011

Vida

Se hei de escrever-te algo, Vida
Do experimentar tua dor, tua alegria
Que seja entao em forma de poesia
E não será de todo obra perdida

Misterioso é esse caminho a que convidas
Que se não convidasse, mesmo eu ia
Atrás de algo que ninguém saberia
Enquanto houvesse verdade diluída

Ah quantos como eu! Ah quantas idas!
Quantas horas cumpridas compridas, meses, dias
Nessa roda que não finda ou principia
Embalando a consciência adormecida

És luta, palco, existência digerida
Um cultivar, semente que recria-se
Como a noite aurora prenuncia
És gestação para uma outra Vida?

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