O plenário está cheia de otários
Querendo levar a melhor
Não basta o conto do vigário
E dos desdobres sei de cor
Não brinque com fogo
Não entre nesse jogo
Não faça o que eu faço
Mas ouça o que digo
Pois quem correu perigo
Quem sofreu tropeço
Quem já cruzou por becos
Já passou batido
E aquele cara que te adula
É o mesmo cara dura que por vezes tropeça
Nas proprias pernas
(Tentado te passar a perna)
As vezes a palavra dura
Tem muito mais amor do que a palavra terna
Te liga que a verdade minha comadre, meu cumpadre, as vezes arde
As vezes pode parecer até tortura
Mas é muito melhor que a falcidade
O que arde, cura
O que aperta, segura
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