O medo é um corcel negro em furia redomona
As vezes como herói ele me salva
As vezes é o carrasco que aprisiona
A tempreança é a amazona que o doma e acalma
E quando o silêncio me apavora
E a solidão se torna companhia vã
Abraço meus joelhos em algum canto
Ao som da flauta insólita de pã
Então evoco a coragem, a valentia
A ousadia a astúcia, a audácia, o engenho
E enfrento lutas, querras, covardias
Mas não ter medo ainda é o medo que mais tenho
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